Segundo estudo publicado pela Associação Portuguesa de Investigação em Cancro (ASPIC)i, Portugal tem as maiores taxas de mortalidade por cancro gástrico na Europa Ocidental, juntamente com altas prevalências de infeção por Helicobacter pylori, variando de quase 5% dos 0,5 aos 2 anos para pouco mais de 90% aos 70 anos ou mais. Praticamente todas as pessoas infetadas pelo H. pylori apresentam inflamação gástrica (gastrite), que pode afetar todo o estômago ou apenas sua parte inferior (antro). A infeção pode também causar gastrite erosiva e até mesmo uma úlcera do estômago. A bactéria H. pylori contribui para a formação de úlceras ao elevar a produção de ácido, afetando as defesas normais do estômago contra a acidez gástrica e produzindo toxinas. A longo prazo, esta infeção aumenta o risco de cancro do estômago.