A Imunidade é uma forte expressão geral da totalidade do ser vivo e também de cada uma das suas partes. O papel protetor do Sistema Imunitário assenta na vigilância geral e local que ele exerce e sobre a sua capacidade de distinguir o «próprio» do «não próprio». A ameaça que representa o «alóctono» deve ser devidamente analisada, o Sistema Imunitário deve tanto eliminá-lo do organismo (micro-organismos patogénicos, células cancerosas…) como tolerar a sua presença inofensiva (por exemplo, antigenes alimentares que circulam depois das refeições). O combate tem lugar no nosso próprio corpo, com os mesmos mecanismos efetores extremamente potentes e tóxicos que levam à eliminação dos riscos causadores de danos tecidulares «colaterais».


A inflamação e a destruição tecidulares permanecem normalmente aceitáveis e sem consequências funcionais de maior, embora possam por vezes tornar-se devastadoras, quando ultrapassam o seu propósito (é o caso, por exemplo, da meningite fulminante). É por esta razão que os mecanismos efetores do Sistema Imunitário são regulados de maneira tão precisa. O disfuncionamento desta regulação do Sistema Imunitário pode conduzir ao desenvolvimento de doenças autoimunes, de doenças inflamatórias crónicas (como a RCH) ou de fenómenos alérgicos (como a asma).

Restaurar a Imunidade

Restaurar a Imunidade e assegurar-lhe uma boa nutrição constitui uma ação terapêutica primordial. É o primeiro gesto terapêutico, que é condição de uma estratégia eficaz e também a mais importante ação de manutenção e de prevenção. O objetivo é otimizar, não apenas o funcionamento do Sistema Imunitário, mas também, e em particular, a sua regulação. A Imunidade é uma força. É uma simbiose de nutrição física e psíquica. A nutrição física tem uma grande importância, uma vez que cria condições fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunitrário. A nutrição psíquica é feita do reconhecimento do ser, que resulta do bom equilíbrio da expressão do potencial dos elementos: órgãos e funções que compõem o indivíduo.

A nutrição psíquica promove uma melhor nutrição física

De entre todas as funções do organismo, a função imunitária está particularmente ligada à nutrição e à micronutrição, que facilitam estes equilíbrios. Uma perfeita regulação preside à Homeostasia das respostas imunitárias. Uma boa regulação imunitária é exercida tanto nas funções celulares intrínsecas como nas interações célula a célula que «orquestram » a resposta imunitária em toda a sua complexidade. Ela permite a cooperação entre os linfócitos TH e outras populações celulares como os linfócitos B e macrófagos. Esta cooperação é modelada pelas citoquinas secretadas pelos linfócitos TH, sobre os quais sabemos hoje que se diferenciam em duas populações efetoras, os TH1 e os TH2. Ainda que as citoquinas secretadas pelos linfócitos TH1 (principalmente TNF-a e interferão g) sejam ativadoras dos macrófagos e dos linfócitos B, as citoquinas produzidas pelos linfócitos TH2 tendem a reprimir as funções dos macrófagos e a imunidade celular. Existe uma outra categoria de células T chamadas reguladoras (T reg). Pela produção de citoquinas (IL-10,TGFb) ou contactos intercelulares permitem limitar as reações crónicas e autoimunes.

Síntese dos resultados obtidos com produtos de Micronutrição Funcional para relançar a função imunitária 1.

Os resultados obtidos demonstram a aptidão de reforçar significativamente o estatuto imunitário dos beneficiados. Este reforço oferece benefícios tanto em prevenção como em acompanhamento de terapêuticas que reforçam o terreno severamente enfraquecido. A eficácia da Micronutrição Funcional Potential AlphaImunitum foi demonstrada no domínio da prevenção, os resultados foram obtidos:
• Em populações apresentando episódios infeciosos ou síndromes gripais em período invernal (2 a 3 episódios por ano): diminuição ou ausência de episódios em 80% da amostra.
• Nas vacinações: ausência de efeitos secundários, fragilização passageira de reações imunitárias febris.
• Como acompanhamento de ações terapêuticas em casos de episódios infeciosos declarados:
• Em populações imunodeficientes, como reforço do terreno imunitário, observa-se nas populações infetadas com o VIH/SIDA, um aumento significativo dos marcadores da imunidade CD4, do peso dos beneficiários, também em populações que não beneficiam de nenhuma outra terapêutica (CD4 + 37,6% ; peso + 9,7%), bem como em populações a fazer ARV (antirretrovirais) que registaram então uma taxa de eficácia dos ARV máxima.
• Em populações com risco de sobreinfeção bronco-pulmonar: diminuição de 50% da frequência e duração das infeções, no número e duração média dos internamentos hospitalares.
• Em populações com infeções crónicas urinárias e/ou cutâneas.
• Em populações de pessoas idosas, diminuição de todas as infeções cutâneas: eresipela, infeções urinárias, infeções brônquicas.
• Em populações com alergias: diminuição da ocorrência de episódios alérgicos e diminuição da importância destes e da fadiga.
• Em populações com doenças autoimunes: diminuição do número e dos surtos de Doença de Crohn e RCH (Retocolite úlcero-hemorrágica).
Estes resultados abrem um campo de aplicação vasto nos domínios onde o reforço imunitário pode veicular benefícios, em prevenção ou como complemento de estratégias terapêuticas.

1. Estudos conduzidos em ambiente hospitalar por diversos médicos sob a responsabilidade da Dra. Marie Bourgeois. O estudo sobre o VIH contou com a colaboração da Universidade de Lomé, Togo, e do Prof. Malkin, do Instituto Pasteur de Paris.




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