Segundo estudo publicado pela Associação Portuguesa de Investigação em Cancro (ASPIC)i, Portugal tem as maiores taxas de mortalidade por cancro gástrico na Europa Ocidental, juntamente com altas prevalências de infeção por Helicobacter pylori, variando de quase 5% dos 0,5 aos 2 anos para pouco mais de 90% aos 70 anos ou mais. Praticamente todas as pessoas infetadas pelo H. pylori apresentam inflamação gástrica (gastrite), que pode afetar todo o estômago ou apenas sua parte inferior (antro). A infeção pode também causar gastrite erosiva e até mesmo uma úlcera do estômago. A bactéria H. pylori contribui para a formação de úlceras ao elevar a produção de ácido, afetando as defesas normais do estômago contra a acidez gástrica e produzindo toxinas. A longo prazo, esta infeção aumenta o risco de cancro do estômago.
Desde os anos cinquenta do século passado, mudanças importantes nas sociedades ocidentais levaram largas franjas da população a exporem-se ao sol. O direito a férias pagas, o aumento do poder de compra e a perda gradual da vergonha da exposição do corpo, fizeram com que hoje as nossas praias acolham um grande número de veraneantes. Estar na praia, bronzear-se, é ainda hoje largamente publicitado como um ideal de felicidade. De certa forma, talvez seja na praia, praticamente desnudados, que conseguimos sentir o contacto que outrora nos unia à Natureza. Um regresso à Natureza amplamente cultivado pelos adeptos de desportos náuticos ou das simples caminhadas à beira-mar. Noutros países, menos abençoados pelo mar, as atividades de montanha no Verão e desportos de neve no Inverno assumiram igual popularidade.
Contudo, o bem-estar material conseguido pelas modernas sociedades industrializadas teve igualmente um impacto negativo na Natureza, inclusive na diminuição da camada de ozono na atmosfera que nos protege da radiação solar ultravioleta (UV), a qual, em excesso, se revelou muito danosa para a nossa saúde.
A utilização generalizada de protetores solares diminuiu consideravelmente a incidência de cancro na pele, embora em certos países se tenha verificado que a percentagem de cancros mais agressivos tenha aumentado no menor número de cancros diagnosticados. Além disso, há uma preocupação crescente da influência dos protetores solares no cancro da mama e, de um modo mais generalizado, alguma unanimidade científica no facto de nos provocarem perturbações endócrinas, que se manifestam igualmente nos índices de fertilidade.
Ainda assim o consenso atual, considerando o benefício vs risco, é aplicar um protetor solar na pele com um Fator de Proteção Solar (FPS) de pelo menos 30, sobretudo em crianças, e renovar frequentemente a sua aplicação, particularmente após o banho ou um forte episódio de transpiração. Contudo, a aplicação de protetores solares não evita que as horas de exposição ao sol devam ser reduzidas, particularmente na proximidade do meio-dia solar.
Os protetores solares que predominam no mercado, como uma parte importante dos produtos industriais, têm ainda riscos ambientais não negligenciáveis. Cada vez mais estudos os implicam na destruição dos recifes de coral e na afetação das populações de animais marinhos. O dano ambiental é, felizmente, cada vez menos tolerado, muito em particular por todos os que fazem das suas atividades balneares ou náuticas uma expressão do respeito pela Natureza.
Não surpreende pois que uma nova geração de protetores solares tenha surgido justamente nesse meio de amantes da Natureza. Os novos protetores solares são 100% naturais e biológicos, à base de sais minerais sem qualquer impacto ambiental e totalmente inócuos para a saúde humana. Além disso, ao contrário dos protetores químicos, não retêm os UV na camada superior da pele mas fazem a sua refração e têm uma ação imediata após aplicação.
Morgane Loiseau, embaixadora Suntribe
A Suntribe é a marca pioneira de protetores solares minerais 100% natural, tendo adquirido grande reputação entre surfistas e adeptos dos desportos de neve, além de terem conseguido vários prémios e menções internacionais. O seu principal ativo é o óxido de zinco sem nanopartículas, aliado a óleos, ceras e extratos vegetais biológicos para uma melhor proteção da pele, em termos de hidratação e nutrição.
A sua gama atual inclui já protetores solares para adultos e crianças com FPS 30 e 50, bem como cremes de dia com FPS 20, que em períodos de maior exposição solar podem substituir outros cremes cosméticos. Inclui ainda bálsamos protetores labiais, produtos after-sun e uma gama de protetores solares «desporto» mais concentrados. Além da sua eficácia comprovada, todos eles apresentam uma grande resistência à água e à transpiração, pelo que permanecem mais tempo ativos.
Dado o seu ADN ecológico, não admira também que as embalagens Suntribe sejam recicladas e recicláveis, à base de cartão, metal ou bioplástico, não contribuindo assim para a verdadeira praga que é a poluição de plásticos e microplásticos a contaminar o mar e a vida marinha. Apesar de todo o discurso oficial esta poluição continua a crescer e nos últimos 15 anos atingiu níveis sem precedentes (desde 2005 foram despejados no mar 170 mil milhões de pedaços de plástico na superfície dos oceanos, principalmente microplásticos). Só esse plástico representa 2,3 milhões de toneladas e espera-se que esse valor dobre até 2050, se não se tomarem medidas sérias.
Uma nota curiosa é a inclusão de quatro cores minerais naturais nos protetores mais concentrados, do tipo desporto. Não sendo atualmente comum encontrar nas nossas praias veraneantes com uma marca colorida nas zonas mais expostas (bochechas, nariz, ombros, etc.) quem sabe se em breve os protetores coloridos são mais um atrativo a embelezar as nossas praias?
Já agora, sabia que a diferença entre um FPS 30 e 50 é de apenas 1%? O FPS 50 filtra 98% dos UV, o FPS 30 filtra 97% e o FPS 20 filtra 95%. Dada a importância dos UV em quantidades adequadas para o nosso organismo, nomeadamente para a produção de vitamina D, os 2 ou 3% que passam são sempre bem vindos!
O investimento na medicina preventiva é indubitavelmente o melhor que podemos fazer, tanto individualmente como para o bom funcionamento dos serviços de saúde do país. Ele implica, no entanto, uma mudança importante de paradigma, a passagem de uma medicina essencialmente voltada para a doença para uma medicina voltada para a saúde. Sendo que a medicina voltada para a saúde, em termos de negócio, é muito menos apelativa do que a medicina da doença, não é no entanto certo que o bom senso prevaleça e a medicina preventiva se torne o essencial da medicina do futuro.
Contudo, a medicina preventiva não pode resumir-se a alguns apelos mais ou menos consistentes a comer legumes e fazer exercício físico.
O encontro de Manoel Eduardo Ferreira com o Professor Kerr, geneticista do Departamento de Genética da Abelha da Universidade de São Paulo, um grande adepto da apicultura, deu início ao que viria a tornar-se a maior produtora e exportadora brasileira de Própolis. Logo depois, em 1982, juntamente com Raul de Barros Ferreira e Antônio Carlos Meda, fundaram a Apis Flora. Foi em Ribeirão Preto, São Paulo, e cedo aliaram a sua atividade à investigação científica sobre o Própolis Verde, própria e em parceria com o meio académico, o que veio a ser determinante no seu sucesso.
Tivemos a oportunidade de entrevistar a Dra. Andresa Berretta (na imagem), responsável técnica e I&D da Apis Flora. Mestre em Fármacos e Medicamentos, com doutoramento em Medicamentos e Cosméticos e pós-doutoramento em Biologia Molecular pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. É também, entre outros, a Coordenadora eleita pelos países membros da ISO para liderar a Elaboração do Primeiro Padrão Internacional de Própolis.
Neste artigo focamo-nos particularmente nas funções de desintoxicação e drenagem do fígado, um órgão responsável por desintoxicar o nosso organismo de resíduos e poluentes. Talvez não saiba, mas se o fígado cessasse a sua função de desintoxicar morreríamos num par de horas!